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1.
Arq. bras. oftalmol ; 74(3): 171-174, May-June 2011. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-598309

ABSTRACT

OBJETIVO: Analisar os resultados das reoperações nas esotropias congênita e essencial adquirida não acomodativa. MÉTODOS: Foram avaliados retrospectivamente 393 prontuários de pacientes com diagnóstico de esotropia (91 esotropias congênitas e 302 adquiridas) no Departamento de Oftalmologia da Santa Casa de São Paulo, operados entre os anos de 2000 e 2004. RESULTADOS: No grupo dos portadores de esotropia congênita, 9 pacientes foram reoperados (9,9 por cento). As indicações para a nova intervenção foram: subcorreções (3,3 por cento), supercorreções (2,2 por cento), anisotropia (V) (1,1 por cento), hipotropia (1,1 por cento) e divergências visuais dissociadas (2,2 por cento). No grupo dos portadores de esotropia essencial adquirida não acomodativa 31 pacientes foram reoperados (10,3 por cento). As indicações para a nova intervenção foram: subcorreções (n=6,6 por cento), supercorreções (n=2 por cento) e hipertropias (n=1,7 por cento). CONCLUSÕES: A porcentagem de reoperação nos casos de esotropia congênita e essencial adquirida não acomodativa foram 9,9 por cento e 10,2 por cento respectivamente, com predominância de subcorreções nas indicações para a realização de nova cirurgia. A presença de ambliopia e desvios maiores que 50∆ na esotropia essencial adquirida não acomodativa (EEANA) foram os mais importantes fatores para maus resultados.


PURPOSE: To analyze the results in patients reoperated from congenital and essential esotropia. METHODS: A retrospective chart review of 393 patients who underwent surgery from 2000-2004 was performed. Subjects were divided into two groups: Congenital esotropia (91patients) and essential esotropia (302 cases). RESULTS: Among congenital cases we had 9 reoperations (9.9 percent). There were undercorrections (3.3 percent), overcorrections (2.2 percent), anisotropia (V) (1.1 percent), hypotropia (1.1 percent) and dissociatd vertical divergences (2.2 percent). Among the essential cases, there were 31 (10.3 percent) reoperations due to undercorrections (n=6.6 percent), overcorrections (n=2 percent) and hypotropias (1.7 percent). CONCLUSIONS: Outcomes reoperations rates were 9.9 percent and 10.2 percent between congenital and essential esotropias with a higher rate of undercorrections. Amblyopia in both groups and deviations higher than 50∆ in essential esotropias seems to be the most important factors for poor results.


Subject(s)
Child , Child, Preschool , Humans , Infant , Esotropia/surgery , Esotropia/congenital , Follow-Up Studies , Ophthalmologic Surgical Procedures , Retrospective Studies , Risk Factors , Reoperation/statistics & numerical data
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